Classificação

24/07/2010 13:49

 

Em psicose infantil, a classificação encontra dificuldades devido às divergências de pensamento sobre seu conceito entre os estudiosos. Para superar esses obstáculos, recorre-se a classificações multiaxiais ( CID - 10 e DSM - III ), um sistema baseado num enfoque biopsicosocial e sua etiologia relacionada é puramente descritiva.

Há algum tempo, as classificações gerais das doenças mentais não mencionavam as psicoses infantis. A primeira vez que a classificação internacional considerou os distúrbios psicopatológicos próprios da criança foi em 1979 (CID 9), propondo os seguintes títulos: Autismo infantil (síndrome de Kanner); Psicose desintegrativa (síndrome de Heller); Psicoses infantis atípicas; essa classificação parece já ultrapassada.

Os autores da DSM – III (1980) classificam as psicoses da criança sob a denominação “ Distúrbios difusos do desenvolvimento”, preferem não utilizar o termo “psicose” , fundamentados nas diferenças semiológicas importantes entre as psicoses do adulto e da criança. Dividem o título em três itens: Autismo infantil; distúrbios difusos do desenvolvimento com início na infância;Distúrbios atípicos do desenvolvimento. 

Na classificação francesa encontramos a diferenciação segundo a idade, que se divide em: Psicoses precoces, onde os sintomas apresentam-se antes dos quatro anos de idade, não oferecendo à criança a possibilidade de adaptação ao meio extrafamiliar; Psicose do período de latência ou Psicose infantil de exteriorização tardia, se manifestam entre os cinco primeiros anos e a puberdade; Psicose da puberdade e da adolescência.

Apesar dos esforços de psiquiatras infantis e psicanalistas da criança, não há ainda acordo completo entre os especialistas sobre uma classificação única.

 

Fonte: https://gballone.sites.uol.com.br/colab/psicoseinfantil.html